11 novembro 2013

Já está disponível para download o Manual de Bioética para Jovens. Baixe aqui o seu!

A Agência Ecclesia está disponibilizando para download o excelente “Manual de Bioética para Jovens”, com conteúdo de fácil compreensão, complemente ilustrado e cheio de informações úteis para quem desejar tirar suas dúvidas sobre o tema. O Manual traz os seguintes temas:

1 – História do pequeno ser humano
2 – O abortamento
3 – O diagnóstico pré-natal
4 – A procriação medicamente assistida
5 – O diagnóstico pré-implantação
6 – Investigação com embriões
7 – Eutanásia/Dádiva de órgãos


A introdução relata que o desafio do Manual de Bioética para Jovens é desmontar as palavras para perspectivar de novo a realidade dos factos biológicos e as suas implicações éticas. O que queremos dizer, por exemplo, quando se sugere a uma mulher uma redução embrionária ou um diagnóstico pré-implantação? Com uma abordagem científica e factual, o Manual de Bioética para Jovens propõe pistas de reflexão.
Alguns ficarão surpreendidos ao descobrirem o peso da nossa responsabilidade, enquanto homens e mulheres, perante a transmissão da vida. Há uma coisa que me parece muito importante precisar: o que cada um descobrir deve ajudá-lo a julgar os atos. Em contrapartida, nunca devemos julgar as pessoas que não fizeram as mesmas escolhas. Compete-nos antes esclarecê-las e ajudá-las.
O Manual é também um meio para corrigir um ensino, por vezes desvirtuado nos manuais escolares. O estudo dessas obras mostra que apresentam quantitativamente poucos erros. Mas um só, grave, pode ser suficiente para orientar ─ou antes desorientar ─toda a reflexão ética.
Ora, nós encontramos dois erros importantes. O primeiro é um erro de perspectiva: a procriação é ensinada quase exclusivamente através do prisma redutor do seu controle, desumanizando os momentos mais íntimos da vida humana. O segundo é um erro científico: a gravidez é apresentada como se apenas tivesse início com a nidação no útero, isto é, ao sétimo dia.
Estas páginas convidam, portanto, a ter uma atitude de prudência e firmeza, mantendo o rumo e firmando o leme. Ouve-se insistentemente dizer que as práticas descritas neste Manual devem ser todas permitidas pela lei, desde que sejam tecnicamente possíveis. Procurem resistir a estas ideias estreitas, na aparência liberais, mas, na realidade, totalitárias, pois conduzem à arbitrariedade dos mais fortes.
Ouve-se também falar de escolha. Mas de que se trata? O que significa ter o poder de vida e de morte sobre alguém, só porque a lei o permite? O que é legal não é necessariamente justo. E as leis injustas não são leis. Que futuro nos promete uma sociedade em que o modelo feminino pretende construir a sua identidade matando o próprio filho e em que a morte programada dos mais velhos e dos mais vulneráveis é apresentada como o cúmulo da compaixão?
Porque a vida é bela e é urgente redescobrir em nós e nos outros um olhar de encantamento, torna-se necessário remover os obstáculos que nos limitam a visão.
Se estas páginas contribuírem para isso, aprofundando os vossos conhecimentos ou, melhor ainda, ajudando-vos a descobrir a vossa própria missão, elas terão atingido plenamente o seu objetivo. Esta versão revista e aumentada do Manual de Bioética para Jovens não me leva a alterar sequer uma vírgula da introdução à primeira versão, dado que o alicerce ético fixado em 2006 é aere perennius (‘mais sólido do que o bronze’, como no verso de Horácio)… Em contrapartida, a transgressão ética expandiu-se desde então, tanto na prática como no direito, verificando-se que a última lei de bioética votada em 2011 (em França) não teve, como de costume, outra consequência senão a de ratificar os desvios! (Em Portugal temos assistido também à aprovação de legislação – por exemplo, em matéria de aborto – em relação à qual é válida esta crítica).
Razão superlativa para persistir com este Manual atualizado, ao qual desejo que venha a conhecer o sucesso da edição precedente, já com uma tiragem de 230 000 exemplares (em França) e que até do estrangeiro nos é solicitada.
Boa leitura!
JEAN-MARIE LE MÉNÉ
PRÉSIDENT DE LA FONDATION JÉRÔME LEJEUNE

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